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13 de abril de 2015 à 13:51

A INTERVENÇÃO DOS PAIS NO BASQUETEBOL

 

A história que hoje vou contar retrata uma realidade muito comum nos nossos 'palcos' desportivos.
É uma história verdadeira, passada na Catalunha.
Muitas vezes, numa tentativa de ajudar os filhos, os pais acabam fazendo precisamente o contrário. Verfica-se uma tendência pressionante de muitos pais sobre os filhos no sentido de serem estes melhores que os demais, numa tentativa de encontrar nos seus filhos - a resposta para o fraco desempenho que tiveram enquanto jovens e desportistas.
José Carlos era um jovem que marcava sempre acima de 20 pontos por jogo. Era o melhor jogador da sua equipa. Tinha 14 anos; no entanto, o seu pai entendia que ele poderia fazer muito melhor. No final de cada partida, o pai acercava-se dele para o criticar, chamando-lhe sempre a atenção dos erros cometidos, esquecendo as virtudes do desempenho do filho, pois assim entendia a obrigação deste: fazer sempre bem.
A equipa de José Carlos dependia muito da sua capacidade de jogar e fazer jogar os outros.
Um belo dia, José Carlos sofreu uma lesão. Torceu o pé. Uma lesão grave que o afastou por uns tempos.
Passou então a frequentar as bancadas enquanto a sua equipa jogava. Os resultados da equipa tornaram-se desastrosos. Sem José, a equipa estava condenada ao fracasso. Nas bancadas, os pais dos colegas diziam-lhe quanta falta ele fazia, pela sua qualidade, que lhes levaria os filhos à vitória. Por ali, as pessoas diziam-lhe coisas boas que o animavam e o faziam sentir-se bem. Este era o envolvimento emocional que um jovem (adolescente) como ele procurava.
José jogou mais 3 anos: as lesões passaram a ser uma constante. Finalmente, José tinha encontrado o local onde lhe era reconhecido o mérito - na bancada.
A atitude do pai é frequente nos nossos pavilhões. Os pais devem estar presentes, devem acompanhar os filhos. Incentivá-los, apoiá-los, nunca esquecendo as outras vertentes das suas vidas: eles não são apenas jogadores de basquetebol.
A pergunta que muitos pais colocam é a de saber qual a justa medida do apoio que devem dispensar aos filhos. Não consigo responder, pois tal medida não existe. O importante é ouvir o filho atentamente, valorizando o que este relata, sem o interromper, e apoiá-lo.
Todos os pais querem o melhor para os seus filhos.
Mas jamais lhes deverão exigir ou sequer pedir aquilo que eles não conseguiram atingir!

RD

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